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Edição do dia 21/02/2013
21/02/2013 13h36 - Atualizado em 22/02/2013 09h55
Médica de UTI foi afastada em 2011 por problemas de relacionamento
Técnico de enfermagem diz que ela tratava mal pacientes e funcionários.
Advogado afirma que médica exerce a medicina de forma correta e ética.

Silvio de Almeida é técnico de enfermagem e trabalhou três anos com a chefe da UTI. Ele denuncia maus tratos a pacientes e funcionários e diz que, em vários casos, a médica deixava o aparelho respirador com a saída mínima de oxigênio ligada ao paciente. Depois dava remédios que levavam a pessoa à morte. “Depois que ela baixava tudo, dava tipo uma depressão respiratória no paciente. Ela ajudava com Pavulon também, que é um remédio que faz uma depressão respiratória, então tudo isso ajuda a matar o paciente”.

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Ele também conta como era o comportamento da médica com os colegas de profissão. “No hospital, ela manda e desmanda. O quarto andar é dela. O quarto andar dentro da UTI do Evangélico fede a cigarro. Ela entra fumando dentro da UTI, joga tamanco nos funcionários, joga tamanco em residente, acadêmico. Ela ficava dentro da sala dela, ela ficava com um apito. Quando ela queria chamar um enfermeiro, ela assoava o apito, dentro da sala dela e vinha um enfermeirinho correndo. Quando o enfermeiro fazia qualquer coisa errada, ela dava cartão vermelho para o enfermeiro”.
Virginia Helena Soares de Souza está presa no Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. De acordo com a polícia, ela passou mal e precisou de atendimento. Ontem, ela foi indiciada por homicídio qualificado pela suspeita de matar pacientes internados da UTI.
Em entrevista ao Bom Dia Paraná, o diretor clínico do hospital disse que sete prontuários de pacientes foram recolhidos pela polícia no dia da prisão. “Todos esses casos desses prontuários serão analisados, porque podem ter sido vitimas dessa antecipação de morte, ou