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O texto “Competitividade e Tecnologias Limpas” do professor Carlos Eduardo Frickmann Young fala sobre vantagem das tecnologias “limpas” está na possibilidade de reverter um custo em benefício. Entretanto, o autor questiona: “se a tecnologia limpa é a mais desejável tanto para a empresa quanto para a comunidade, por que ela não é adotada em larga escala? Por que a necessidade de programas específicos para sua difusão?” Segundo Frickmann no Brasil as empresas são muito heterogêneas, ou seja: existem grandes empresas com potencial econômico elevado; e pequenas empresas que possuem menos capital, então, ainda que as pequenas empresas conheçam formas mais eficientes de produção, a falta de dinheiro ou escala impedem a sua adoção, e o máximo que se consegue em termos de gestão ambiental é a adoção de controles de que só representam aumento nos custos de produção. O autor diz que as circunstâncias que levam à adoção das tecnologias limpas e otimização de processos estão normalmente associadas a indústrias de processo contínuo, onde a redução de efluentes pode representar uma economia considerável de custos, ou seja: quanto menor for o desperdício da empresa, maior será o seu lucro. No texto, Carlos Eduardo ainda cita que há a necessidade de os países do Mercosul compartilharem esforços com o Brasil correndo risco de criarmos santuários de poluição onde o controle é menos rigoroso, gerando um diferencial de competitividade, beneficiando os produtores onde a situação de ganho-ganho não é possível. O autor conclui o texto, falando sobre uma pesquisa que o mesmo vem coordenando, na qual cita que o Brasil apresenta uma perigosa tendência de especialização na exportação de produtos potencialmente poluidores, isso indica que o Brasil inseriu-se na divisão internacional do trabalho como especializado em atividades sujas, confirmando a má fama do lema “venham nos poluir”
Aluno: Giovani Tomazi