portugues
A produção reúne o Rambo, o Exterminador do Futuro, o Frank Martin, o Blade, o Martin Riggs e o Indiana Jones num filme só. vemos a equipe de Barney Ross (Stallone) resgatando um prisioneiro (de novo). E logo começa o exercício de piscadelas para a plateia: o prisioneiro é um sujeito apelidado de Doutor Morte e é interpretado por Wesley Snipes. Ele até diz, com jeito meio cínico, que estava preso por “sonegação de impostos”, como aconteceu com Snipes na vida real. Todo mundo ali está interpretando a si mesmo e reverenciando seus velhos personagens e sucessos, e também eventos das suas vidas. O filme começa com o resgate de Snipes porque Stallone não é de deixar um amigo em dificuldades. Depois, numa nova missão, os Mercenários se dão mal – Hale Ceasar (Terry Crews) é ferido, aparentemente porque ter dois caras negros na equipe seria demais – e Ross descobre que um antigo inimigo julgado morto está vivo. Ele é Conrad Stonebanks (Mel Gibson), um dos membros fundadores dos Mercenários que virou traficante internacional de armas. Ross, agora com uma nova e mais jovem equipe, invadam uma negociata do vilão e o sequestrem. A respeito dos jovens Mercenários, eles não chegam a se destacar nem a comprometer a experiência. Apenas Ronda Rousey, a lutadora de MMA transformada em atriz, desperta um pouco mais de atenção, mas não porque o roteiro torna sua personagem interessante. É mais porque ela é a única mulher num filme cheio de homens enrugados e outros ainda sem rugas.