relatório de biologia vegetal
Janaina Cristina Gonçalves
MORFOLOGIA VEGETAL
Barretos 2015
INTRODUÇÃO:
Os estômatos originam-se de uma divisão anticlinical assimétrica de uma célula protodérmica, cuja célula menor resultante é a célula mãe da célula-guarda. Posteriormente, esta célula divide-se paralelamente ao eixo principal da folha, formando as duas células-guarda do estômato. O desenvolvimento dos estômatos na folha é um processo que ocorre durante o crescimento foliar.
Os estômatos estão relacionados com a entrada e saída de ar no interior dos órgãos em que se encontram ou, ainda, com a saída de agua, no caso dos estômatos ou poros aquíferos dos hidatódios. Os estômatos são compostos por duas células que delimitam uma fenda (fenda estomática) na região central, por meio da qual se dá a comunicação do interior do órgão com o ambiente externo. O termo estômato vem de estoma, que é uma palavra de origem grega e significa boca, por isso deveria ser usado para designar apenas a abertura ou fenda estomática. Entretanto é empregado para definir o conjunto das duas células-guardas (oclusivas, estomáticas) e a fenda (ostíolo). Complexo estomático ou aparelho estomático são termos que podem ser utilizados para designar o conjunto das células estomáticas e adjacentes. O estômato pode desenvolver-se entre as células comuns da epiderme ou entre as células subsidiárias, cujo número e disposição são variáveis. São denominadas células subsidiárias somente àquelas que circundam o estômato e que são claramente diferentes das demais células epidérmicas. As células subsidiárias podem estar ou não relacionadas onto geneticamente com as células estomáticas.
A posição dos estômatos nas folhas, geralmente, está relacionada às condições ambientais. Nas folhas flutuantes das plantas aquáticas, os estômatos são encontrados apenas na face superior da folha, enquanto que, nas plantas de ambientes xéricos (secos), os estômatos aparecem na face inferior