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As penas contra homossexuais são as mais variadas e incluem desde multas até execuções brutais por apedrejamento ou enforcamento.
Maldivas – para homens, exílio ou chicotadas; prisão domiciliar para mulheres
As Maldivas seguem a lei da Shiria, onde o sexo entre homens é proibido. As penas variam de 10 a 30 chicotadas até o exílio, que pode durar de 9 meses a um ano, para homens.
Relações homossexuais entre mulheres também são criminalizadas, mas a pena é diferente: prisão domiciliar de 9 meses a 1 ano.
Não por acaso, não são raros os casos de homofobia, como a sofrida pelo blogueiro Hilath Rasheed, perseguido com diversos ataques, incluindo pedradas que fraturam seu crânio, em 2011, e um corte na garganta, em 2012, que por poucos milímetros não atingiu uma artéria. Além dos ataques físicos, seu blog foi fechado há 3 anos pelas autoridades do país.
Tanzânia – detenção de 30 anos à prisão perpétua para homens; multa ou detenção por 5 anos para mulheres
Homens que praticarem atos sexuais entre si, ainda que consensualmente, podem ser sentencionados a uma pena mínima de 30 anos de prisão no país.
De acordo com a Human Rights Watch, muitos homossexuais sofrem abusos policiais no país por serem parte do grupo de risco de transmissão do HIV – não é raro que se recusem a registrar boletins de ocorrência contra qualquer tipo de crime em que tenham sido vítimas.
Já as mulheres, podem ser condenadas a 5 anos de prisão, além de pagar uma multa de 500 mil Shillings (cerca de R$ 735) no estado semiautônomo de Zanzibar. No resto do país, no entanto, não existem leis específicas criminalizando relações sexuais entre mulheres.
Qatar – até 7 anos de detenção (e para muçulmanos, chibatadas ou execução)
No Qatar, a pena para homens que praticarem sexo entre si é de 7 anos caso não sejam muçulmanos, para os quais se aplica a lei da Sharia.
Segundo a Sharia, um homem que praticar sexo anal com outro homem ou