portugues
Podemos estudar uma língua sob vários aspectos: sua evolução (como o português evoluiu a partir do latim, por exemplo), suas variantes (o português falado na Bahia difere, por exemplo, do falado no Rio Grande do Sul, ainda que as diferenças não sejam tão grandes a ponto de prejudicar a compreensão entre os falantes de um Estado e outro) etc.
Podemos estudar seu emprego atual num certo tipo de registro, a chamada norma culta, o português padrão que adotamos quando, por exemplo, redigimos um texto dissertativo. É disso que se ocupam as gramáticas normativas, ou, simplesmente, gramáticas: descrevem os sons, o vocabulário, a construção das frases e períodos, apontando certas normas e regras que devem servir de referência para quem pretende redigir ou falar o português padrão. Trata-se de obra de consulta, como os dicionários, que a prática, aliada à atenção, e, por vezes, paciência, ensinará a examinar de maneira adequada e a utilizar concretamente, sobretudo quando você for redigir textos.
É a capacidade que possuímos de expressar nossos pensamentos, ideias, opiniões e sentimentos. A Linguagem está relacionada a fenômenos comunicativos; onde há comunicação, há linguagem fazemos e usamos inúmeros tipos de linguagens para estabelecermos atos de comunicação, tais como: sinais, símbolos, sons, gestos e regras com sinais convencionais (linguagem escrita e linguagem mímica, por exemplo). Num sentido mais genérico, a Linguagem pode ser classificada como qualquer sistema de sinais que se valem os indivíduos para comunicar-se.
Figuras de construção
a) elipse: consiste na omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto.
“Na sala, apenas quatro ou cinco convidados.” (omissão de havia)
b) zeugma: consiste na elipse de um termo que já apareceu antes.
Ele prefere cinema; eu, teatro. (omissão de prefiro)
c) polissíndeto: consiste na repetição de conectivos ligando termos da oração ou elementos do período.
“ E sob as ondas