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Uma vez estávamos apresentando Rapunzel numa festa de aniversário. Nessa época, usávamos um cenário pesado, de madeira. Na cena em que a bruxa faz o príncipe cair da torre, o Marcelo pulava mesmo, dava um salto por cima do cenário e caía na frente dele. Mas nessa vez o pé dele esbarrou no cenário, que veio abaixo. Os “bastidores” foram revelados e eu fiquei parada , segurando a bruxa e a Rapunzel nas mãos. E todo mundo olhando! Houve um minuto de silêncio, mas em seguida toda a plateia caiu na risada, e nós também. O Marcelo não perdeu o rebolado e foi logo arrumando o cenário, sem parar de interpretar o príncipe. Pena que não temos isso filmado, pois seria um documento importante dos 20 anos do Furunfunfum!
Outra história engraçada aconteceu com a gente em 2001. Estávamos voltando de uma temporada de apresentações do Macaco Simão na Irlanda e na Escócia, e a mala com os bonecos ficou perdida no aeroporto, em Londres. O problema é que já tínhamos marcada uma semana de apresentações em Bauru, no interior de São Paulo, que começava no dia seguinte à nossa chegada. Sem os bonecos, corri e comprei um fantoche de Macaco e um de Velha numa loja de brinquedos, adaptando-os da melhor maneira à nossa necessidade. Por sorte, tínhamos também um Boneco de Alcatrão antigo, que não usávamos mais, mas que estava sem o tabuleiro de bananas na cabeça. Não havia tempo para fazer novas bananas de resina ou papel machê, então o jeito foi ir ao supermercado e comprar bananinhas de verdade, que grudamos no tabuleiro do Boneco de Alcatrão. Durante duas noites a gente guardou o boneco no frigobar do hotel, como se fosse um “cadáver”, para as bananas não estragarem. Morríamos de rir todas as vezes que imaginávamos o pessoal do hotel vendo aquilo!