ADMINISTRAÇÃO
Investigadores foram contratados pelo departamento sociológico da Ford a fim de fazer com que a nova riqueza fosse gasta de maneira correta e que fosse entregue somente aos que merecessem. Para fazer jus a este acordo era necessário que o trabalhador cumprisse alguns requisitos como se homem, ter no mínimo 6 meses de empresa, ser maior de 21 anos e levar uma vida correta sem vícios como álcool e fumo que eram abominados por Ford.
Além disso famílias de imigrantes só poderiam ingressar neste programa se vissem a “insensatez do seu jeito de viver” e adotassem o estilo de vida americano cultuado por Ford.
As famílias que não se enquadrasse no programa eram postas a um período de experiência.
Passados 2 anos da implantação do sistema, 90% das famílias dos empregados foram considerados aptos a participar do Dia de cinco dólares.
Contudo, se a qualquer momento um investigador descobrisse que o dinheiro estava sendo “mais uma ameaça do que um benefício” para o empregado, este teria suas gratificações suspensas por seis meses. Se passado esse período, ele não percebesse a insensatez de seus atos seria eliminado do quadro de funcionários.
Devido este sistema a companhia passou a produzir mais mesmo com a redução na jornada de trabalho e o absenteísmo diminuiu de 10% para menos de 0,5%.
Entretanto isto causou um problema de rotatividade de funcionários na fábrica, o que abriu espaço para a ameaça do sindicalismo.
Devido a isso com o tempo o paternalismo do departamento sociológico foi substituído pela brutalidade do departamento de serviços buscando a aceleração do trabalho e a pressão sobre o trabalhador através da imposição do medo no lugar da lealdade.