Portugal na União Europeia
O presente trabalho refere aspetos da integração de Portugal na Comunidade Económica Europeia (CEE). Aborda questões essencialmente económicas mas também políticas e sociais. Numa perspetiva critica e analítica procura retratar o caminho trilhado por Portugal desde a integração na CEE, revisitando limitações e dificuldades até a realidade dos dias de hoje.
A integração de Portugal na União Europeia (EU), Um percurso desejado, causa ou consequência?
Portugal responderá aos compromissos financeiros e sociais que tem vindo a assumir? A taxa de crescimento de produto poderá ser estimulada para níveis superiores ao verificado?
“ Técnicos do FMI decidirão onde cortar os 4 mil milhões (MM) de euros que irão permitir alcançar um défice de 2,5% em 2014. Tal só é possível cortar do lado da despesa, porque do dos impostos já se atingiu o limite do tolerável para as pessoas e para a economia, é preciso uma reforma estrutural nas áreas da saúde, educação, segurança social (3,5 MM) e defesa, justiça e segurança (500 MM)”, afirma Bagão Félix.1
Em 1986 Portugal e Espanha integram a CEE, dando inicio ao nosso percurso europeu e á procura de desenvolvimento num espaço económico alargado.
Aproximadamente com três décadas de experiência na União Europeia (EU) assim designada após o tratado de Maastricht, são agora enúmeras as manifestações de desagrado e de perda.
Decorridos setenta anos da II guerra, a União Europeia conheceu períodos distintos. Nos primeiros trinta alcançou-se prosperidade económica como nunca antes, criação de muito emprego e elevadas taxas de natalidade. Este período decorreu até aos anos setenta, desde então a economia decresceu sucessivamente, o desemprego aumentou e a natalidade ora caiu ora estagnou. O número de operários fabris diminuiu e cresceu o dos empregados de serviços concretizando o correspondente à desindustrialização e terciarização.
1. O Crescimento da União e a involução económica
As economias nacionais da europa dos