Porto seco resenha
Mantendo o viés internacional, o Paraná ocupa a 5ª posição nacional entre os estados brasileiros que mais exportam (IPARDES, 2010). Esse fato reforça a importância da infraestrutura logística para o Estado e para a cidade de São José dos Pinhais, que é a cidade mais próxima do maior porto do sul do país, a 85 quilômetros do Porto de Paranaguá
As empresas que convivem no mercado mundial estão sujeitas a diferentes dificuldades nas suas operações internacionais. Se considerar, por exemplo, um processo de pedido e chegada de materiais importados pode haver interferência das seguintes variáveis
(DORNIER ET AL, 2000):
Tempo de entrega;
Inconsistência de informações entre o fornecedor e cliente;
Operações de armazenagem;
Burocracia nas atividades de desembaraço;
Os fatores apontados representam apenas uma fração dos possíveis problemas que podem ser enfrentados em um processo aduaneiro de nacionalização. Esse panorama pode ser considerado instável e que muitas vezes gera dificuldades na convivência e “aprendizado do novo ambiente” (WONGTSCHOWSKI, 2010, p.68). Por outro lado, esses processos podem ser rotineiros, pois determinadas operações logísticas necessitam que os recursos sejam disponíveis próximos dos mercados consumidores (CORRÊA, 2001).
Portos Secos
A Seção II do Decreto 6.759 intitulada “Dos Portos Secos” define Portos Secos (PS) como:
“recintos alfandegados de uso público nos quais são executadas operações de movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias e de bagagem, sob controle aduaneiro”
(ROCHA, 2010, p.30). Esses locais são extensões de