PORTIFOLIO
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O PORTFÓLIO PODE MUITO MAIS DO QUE UMA PROVARevista Pátio – ano 3/nº 12 fev/abril 2000
Páginas 54/55/56
Joyce Munarski Pernigotti
Liane Saenger
Ligia Beatriz Goulart
Vera Maria Zambrano Avila
“No andar se definem os novos passos e os caminhos se fazem no caminhar.” MARQUES, 1999,P.179
Em qualquer situação de nossas vidas, ser avaliado ou avaliar desperta inquietações. Na escola, especialmente, no período de avaliação deixa as pessoas mais desacomodadas e, tanto alunos quanto professores, tensionados. Não é sem razão, pois, que avaliar pessoas e seus desempenhos implica, sempre, julgamento.
Julgar pode significar emitir um parecer ou opinião, mas também sentenciar e condenar. Será para punir que se propõe a avaliação escolar? Será para corrigir? Quem sabe para reeducar ou “curar”? Mas de quê?
Se pensarmos em um julgamento, o que vai definir o destino de um réu são as provas, contra ou a favor.Os elementos que puderem ser reunidos para caracterizar a participação do réu no possível evento a ser apreciado são decisivos. Todas as decisões tornam-se mais justas e seguras na proporção dos elementos que possuímos para tomá-las.
Atualmente, muitas escolas ainda utilizam como critério prioritário para avaliar seus alunos, a sistemática de provas. Esta, em geral, é um conjunto de atividades realizadas individualmente, de preferência ao final das unidades trabalhadas. Ela é composta por proposições feitas a partir da ótica dos professores, sobre os pontos considerados cruciais e indicadores da compreensão do conteúdo estudado.
Não raro, há professores que se preocupam em descobrir formulações completas para testar as possíveis deficiências na aprendizagem dos alunos. Há situações de teste que se assemelham a provas de concursos públicos, dentre eles o próprio vestibular.
Propostas de provas distribuídas ao longo do bimestre, “cumulativas” como dizem, pretendem desconcentrar a avaliação e “acompanhar os alunos mais de perto”. Serão estas provas,