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Leomar Soares da Rosa Junior Universidade Federal de Pelotas (UFPel) leomarjr@ufpel.edu.br Vinicius Callegaro Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) vcallegaro@inf.ufrgs.br Renato Perez Ribas Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) rpribas@inf.ufrgs.br André Inácio Reis Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) andreis@inf.ufrgs.br
9.1
Introdução
Os circuitos digitais estão cada vez mais presentes no dia-a-dia da vida moderna causando um amplo impacto na sociedade. Esse impacto se deve ao fato de que circuitos digitais se aplicam diretamente ou auxiliam diferentes áreas do conhecimento. Exemplos disso são os computadores pessoais, a telefonia móvel celular, os dispositivos GPS, os sistemas automotivos computadorizados, a computação em equipamentos e dispositivos oi da medicina e etc. Esta explosão na presença de circuitos digitais em vários campos do conhecimento pode ser atribuída, em grande parte, ao avanço das tecnologias de concepção de circuitos integrados. Este avanço permite a integração de um número cada vez maior de componentes, possibilitando a concepção de circuitos cada vez maiores e mais complexos. Contudo, a alta integração e as novas tecnologias de fabricação disponíveis impõem novos limites e desafios para a síntese. As principais dificuldades são a adaptação aos novos parâmetros de tecnologia e o desenvolvimento de projetos em um tempo curto o suficiente para não comprometer a sua comercialização. Portanto, a automatização desse processo através do uso intenso de ferramentas de auxílio ao desenvolvimento é um fator cada vez mais indispensável para alcançar essas metas. Basicamente, existem dois fluxos principais para a concepção de circuitos integrados que levam a duas situações distintas: rápido desenvolvimento e projetos de alto desempenho. Rápido desenvolvimento, como já mencionado, significa capacidade de colocar no mercado o produto no menor tempo possível.