Portas&Janelas
Vivemos tempos mesmo diferentes... A globalização, a(s) crise(s) económica(s), as economias emergentes, etc. modificaram o conceito de mercado e a sua dimensão. O Mundo "encolheu" e as possibilidades já não se limitam à nossa cidade, país ou continente, quer para os profissionais ou para os empresários. Veja-se os Aeroportos de Lisboa ou Porto nesta altura do ano ou no Natal e percebe-se claramente o alcance desta realidade.
Angola, como uma dessas economias emergentes (integrante duma "futura" BRICSA), caracterizada hoje por um programado e desejado desenvolvimento das suas infra-estruturas, educação, saúde, etc. tem sido nos últimos anos um local privilegiado, quer para empresas quer para trabalhadores portugueses desenvolver a sua actividade, facilitado pela história comum de mais de 5 séculos e a língua “mátria” que nos une. Concentremo-nos nas Pessoas, neste caso muito "democraticamente" pois tem-no sido quer para operários, técnicos, quadros e gestores, homens e mulheres, novos e "mais velhos" (nos quais me incluo) ajudando a resolver um enorme problema de saídas profissionais e desemprego do "Puto" (como os "ultramarinos" apelidavam Portugal continental).
Eis-nos aos milhares de portugueses "expatriados" - como nos apelidam os nacionais, porém emigrantes na maioria, pois os contratos destes são locais enquanto os outros são nos países de origem e como destacados, normalmente com muito melhores condições – espalhados pelos escritórios, ruas, restaurantes, praias ou outros populosos locais das principais cidades, principalmente Luanda, deste colossal e deslumbrante país africano. Nas malas e mochilas, carregamos expectativas e ilusões e a saudade lusa no coração, causadora do “excesso de peso” que nos impele a regressar precocemente. Mas também o nosso conhecimento e experiência, razão e motivo principal da nossa “estadia”, ou seja contribuir para o processo de desenvolvimento e crescimento dos Angolanos e das suas