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Vem, então, da mente de Jorge Amado o que ele consideraria a solução perfeita. O homem sério vivo, para dar conforto e segurança a esposa, e o homem morto para lhe dar prazer. Não por acaso, o espírito de Vadinho anda nu. Sem julgamentos morais, a trama não deixa de ter sua lógica. E mais do que tudo, é conduzida com muito bom humor.
Bruno Barreto segue a cronologia invertida começando o filme pela morte de Vadinho, vestido de baiana em pleno carnaval. Sua história com Flor vem em flashback, depois seguimos com Teodoro, para enfim, encarar a situação do triângulo inusitado.
O contraste encontrado pelo autor do velório de Vadinho com o carnaval nas ruas do Pelourinho ou na construção da personalidade de Vadinho, seja mexendo com a aluna de Flor no meio da aula de culinária, enganando o padre para conseguir dinheiro, ou jogando no cassino são bem