Porque não utilizar animais?
A medicina humana não pode ser baseada em medicina veterinária, já que os animais são diferentes histológica, anatômica, genética, imunológica e fisiologicamente. Os animais e humanos reagem diferentemente a substâncias. Por exemplo, algumas drogas são cancerígenas em homens, mas não em animais. O arsênico pode ser aplicado em enormes doses em cabritos e não causam nenhum mal a estes, no entanto, no homem apenas uma gota levaria à morte. Além de se basear em algumas dessas informações, a posição contra o uso de animais para testes também pode ser sustentada pela substituição dos mesmos por outros métodos, os chamados métodos alternativos. Diferente do que muitos imaginam o interesse por métodos alternativos cresce também dentro da própria comunidade científica, na tentativa de diminuir o número de animais utilizados em experimentação e também reduzir o custo dos experimentos, pois animais utilizados em pesquisa precisam ser acondicionados, alimentados e mantidos nas melhores condições de saúde e higiene possível, caso contrário não podem ser utilizados para propósitos científicos. Os métodos alternativos de pesquisa que excluem animais são vistos como mais baratos a médio e longo prazo, mais refinados, mais rápidos e facilmente reproduzíveis. Os laboratórios insistem na vivisseção porque se acomodaram a essa técnica, devido à tradição e estrutura que favorecem a perpetuação deste tipo de metodologia. Outros defendem que as novas abordagens e metodologias de pesquisa que não se baseiam em modelos animais são mais caras, colocando um obstáculo para tal implementação, mas esquecem-se do