Porque Aristóteles considera a moralidade uma condição para a felicidade?
Ao discutir sobre felicidade, surgem vários conceitos. A felicidade para Aristóteles era a vida boa, e esta tem relação à vida digna. Afinal, a própria pessoa decide o que a faz feliz; e sabe quando está e quando não está. Só a própria pessoa pode ajuizar-se da felicidade, e sempre que esse é o seu juízo, então se encontra de fato feliz. No entendimento subjetivo da felicidade, se a pessoa se sente feliz então ela é feliz. Na compreensão objetiva para uma pessoa ser feliz ela necessita ser bem sucedida. A felicidade está relacionada com o desenvolvimento da capacidade racional do homem. A virtude moral está associada com o comportamento dos homens em relação às emoções.
Percebi que Aristóteles mostrava que através de seus ensinamentos que todas as atividades exercidas pelo homem visam a um fim específico. Para Aristóteles a arte que visa o bem do homem é a Política e para a moral tem como fim a felicidade. Sendo assim, a felicidade é auto-suficiente, isto é, não depende de algo para contentar.
A felicidade é um estado de alma, deve-se aproveitar como ser feliz a cada instante, mesmo porque está em cada um de nós, e como a felicidade é um estado de perfeição é necessária uma realização pessoal para encontrar a satisfação desejada. Ao usarmos as virtudes morais como condição estamos buscando a felicidade.
A moral é considerada como uma busca da felicidade ou como vida boa. Ser moral é sinônimo de aplicar todo o conhecimento para descobrir os caminhos certos para alcançar a vida plena, feliz e satisfatória. É necessário que se faça bom uso da racionalidade, ou seja, uma vida virtuosa exige esforço e não existe divertimento. Então, a recreação não se resume em felicidade. Por isso, Aristóteles considerava que a boa atividade na virtude torna–se felicidade. Para conquistar a felicidade é preciso ser virtuoso e respeitar a moralidade.
A felicidade não está relacionada com os