Por que departamentalizar?
No início das organizações, os indivíduos tendem a assumir, cada qual, muitas responsabilidades e executar muitas funções, em um só local. Diz-se que são generalistas.
Algumas vantagens desse generalismo são que os indivíduos possuem uma melhor visão global da organização, sua missão, tarefas e processos. Há um maior entrosamento entre os indivíduos da organização, e os custos são baixos devido a menor necessidade de estrutura administrativa. Porém, há uma perda de eficiência devido à necessidade de compartilhar o tempo e o local para cada atividade diferente a ser executada, e também é difícil encontrar indivíduos igualmente bons em uma grande variedade de diferentes áreas de atuação.
Com a departamentalização, indivíduos e departamentos tem responsabilidades e atividades em menor número, o que não significa que são menos ocupados. Apenas são mais especializados (ou especialistas). Torna-se mais fácil encontrar bons e eficientes especialistas, e os departamentos especializados podem atuar com mais eficácia. Porém é preciso cuidar para não perder o sentido de união, e propósito da organização como um todo.
Vamos analisar os organogramas apresentados (até o momento) na Proposta de Organização Geral (link suprimido) do Xoops.org. Essa análise vai se pautar principalmente nos conceitos administrativos de:
Concentração x Desconcentração
Verticalização x Horizontalização
Dependência, Independência e Interdependência
Vamos começar por esta última.
Dependência, Independência e Interdependência
Quando queremos organizar indivíduos, departamentos, instituições, etc. é porque sentimos uma necessidade de dar um sentido aos nossos esforços, e reconhecemos que esses esforços, se feitos isoladamente, de forma independente, são menos eficazes que se feitos de forma conjunta.
Um organograma é uma forma de representar (ou modelar, no jargão informático) essa organização, seja já existente, seja ainda por alcançar.
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