Populismo no Brasil
Em um governo populista, seu líder é adorado por seu carisma e suas ações governamentais, eles eram sensíveis às pressões das massas e ao mesmo tempo tentavam manipulá-las. Sua força vem principalmente da população de baixa renda. O populismo no Brasil vai de 1945 a 1964, quando os militares ascendem ao poder.
O primeiro presidente populista foi Eurico Gaspar Dutra, que foi ministro da Guerra durante o Estado Novo. Ele convocou uma Assembleia Constituinte com 320 deputados de diferentes partidos, e promulgou a Constituição de 1946, criou o plano de investimento social (SALTE), sob influência dos EUA extinguiu o Partido Comunista, e criou o a Escola Superior da Guerra, para preparar líderes militares para combater o comunismo.
Com grande maioria de votos, Getúlio Vargas foi eleito em 1950. Foi um governo conturbado, apoiado pela população, mas sem forte apoio dos partidos políticos. Aumento da inflação e desempregos, greves e manifestações. Para amenizar essa situação de crise, ele cria o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE), a Petrobrás e aumenta o salário em 100%. O mandato termina com o suicídio de Vargas. Seu vice Café Filho assume o mandato de 1954 até 1955.
Juscelino Kubitschek, em seu governo, deu ênfase no desenvolvimento econômico do país com seu lema “50 anos em 5”. Construiu a nova capital, Brasília, o que causou um grande aumento da dívida externa.
De costumes simples e fala rebuscada, Jânio Quadros prometeu “varrer os comunistas do Brasil”. Congelou salários, aumentou o custo de vida, tentou governar sem apoio de seu partido e do congresso. Renunciou em agosto de 1961, ano em que assumiu.
João Goulart, conhecido como Jango, teve um governo conturbado por ser considerado esquerdista, com isso os militares criaram o parlamentarismo para poder limitar os poderes do presidente. Após um plebiscito o país volta a ser presidencialista. Ele propôs reforma agrária, limitação de capital estrangeiro, participação popular