Populismo no Brasil
2013
Os anos decorrentes entre 1930 e 1960 no Brasil foram tomados por muitas medidas desenvolvimentistas planejadas por seus presidentes, principalmente os populistas Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Esse período, também chamado nacional desenvolvimentismo, englobou medidas políticas, sociais, econômicas e industriais ao país, que fizeram com que ele crescesse.
Vargas, o primeiro líder do período, adotou o populismo como característica de seu governo para se aproximar da população e conseguir seu apoio, não à toa ficando conhecido como “pai dos pobres”. Após o mandato fracassado de Artur Bernardes e a fuga do ex-presidente Washington Luís, Getúlio, por ser o vice, foi escalado para controlar o país em um governo provisório, no qual usufruía poderes praticamente ilimitados. Como forma de aproveitar esses poderes, começou a tomar medidas de modernização no país. No âmbito político, logo criou novos ministérios, como o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e o Ministério da Educação e Saúde, e quanto à economia, continuou com a Política de Valorização do Café e criou o Conselho Nacional do Café, pois as exportações estavam prejudicadas como consequência da Crise de 29.
O chamado Estado Populista passa a ser a expressão de uma ampla aliança de classes, composta pela burguesia industrial nascente, das camadas médias burocráticas e dos setores do proletariado urbano, além das oligarquias rurais não ligadas à exportação. A criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico simboliza o papel do Estado Nacional Desenvolvimentista, através dos grandes investimentos estratégicos, estruturando as bases para a industrialização do País. (LIMA, marcos. data desconhecida)
Em 1934, Vargas começou seu governo Constitucionalista, que durou até 1937. Convocou uma assembleia em 1933, e em 16 de julho de 1934 entrou em vigor uma nova constituição que, como populista, trouxe boas novidades para a