População Jovial

Atualmente, as mulheres estão ficando independentes economicamente e com maior vontade de triunfar profissionalmente, atrasando os planos de constituir uma família. Para algumas mulheres ter filhos implica em casamento e elas não querem um convívio tão forte com outra pessoa, elas se sentem desconfortáveis, não acreditam que um relacionamento possa duradouro, já que hoje em dia, esse tipo de união oscila muito. E tendo filhos, caso ocorra a separação do casal, na maioria dos casos os filhos ficam com as mães. Sendo que, o que elas querem mesmo é trabalhar e conquistar seu espaço. Há também, o fato de que recai apenas sobre as mulheres a tarefa de cuidar de seus filhos, o parceiro não as ajuda, tanto pelo fato da cultura da mulher dona de casa, quanto pelo fato dos maridos normalmente serem os pilares salariais, restando assim poucas horas por semana para ficar em casa ajudando a companheira. Na Itália, por exemplo, os maridos só ajudam nos afazeres domésticos em uma hora por semana. As mulheres também criticam o governo, pois ele não fornece ajuda para famílias com filhos, sendo que o custo para se criar uma criança é alto e gerado por muito tempo.
Todos esses fatores estão acarretando no decréscimo da população jovem. A Itália, por exemplo, é o primeiro país onde a população idosa é maior que a população adolescente. Esse decréscimo da população jovial acarreta em diversas consequências, como por exemplo, o aumento dos anos de trabalho, já que a população que “sustenta” a boa idade está mais escarça. Países como a Alemanha enxergam a solução desse tipo de problema na tentativa de atrair imigrantes, para que estes possam ter filhos no país e assim, aumentar o número da população jovial, mas esse problema é tão delicado e grave que até os imigrantes com o passar do tempo se adaptam aos costumes locais e começam a ter menos filhos. Há, também, campanhas para jovens adultos no país, onde o governo oferece uma pequena ajuda para casais com