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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Em 1880, o físico Pierre Curie em parceria com seu irmão Jacques Curie, pesquisavam materiais cerâmicos como Turmalina, Quartzo e sal de Rochelle, e identificaram que quando estes materiais eram submetidos a uma variação de pressão, apresentavam uma corrente elétrica, mas que desaparece quando sua temperatura aumenta e a esta se chama “TEMPERATURA DE CURIE”. Um ano depois descobriram também, que a cerâmica submetida a uma tensão elétrica respondia com vibração física.
Paul Langevin acoplou cristais de Quartzo a massas metálicas, durante o desenvolvimento de sonares e construiu o transdutor de Langevin, alcançando a geração de ultrassom na ordem de dezenas de kHz. Como os cristais de quartzo demandam altas tensões para serem polarizados, houve a necessidade de desenvolver-se materiais piezoelétricos sintéticos. Estas pesquisas culminaram na descoberta e aprimoramento das cerâmicas de Titanato de Bário pela Rússia e Japão e de cerâmicas de Titanato Zirconato de Chumbo pelos Estados Unidos. Estas cerâmicas se apresentam de diversas formas, devido seu modelo de fabricação partir de pó prensado, fato que contribuiu para suas aplicações.
Ilustrando o fenômeno piezoelétrico, podemos imaginar uma molécula equilibrada com 6 átomos, sendo 3 positivas e 3 negativas, todas igualmente distantes, conforme figura 1:
Figura 1
Quando o cristal piezoelétrico sofre uma pressão, suas moléculas são deformadas e alterando a distância entre os átomos, fato que diferencia o centro das cargas negativas do centro das cargas positivas, gerando um dipolo elétrico. Ver figura 2:
Figura 2
Capitulo 1 – Aplicação de cristais Piezoelétricos como alimentadores.
Como visto anteriormente, o cristal piezoelétrico gera uma diferença de potencial e consequente corrente elétrica quando pressionado. Este recurso é empregado em microfones, transformam a intensidade de ondas sonoras recebidas em