Pontos principais sobre a semana da arte moderna
• O consagrado escritor Graça Aranha resolveu aderir às novas ideias e começa a participar do movimento.
• Di Cavalcanti reforça a ideia de organizar uma semana da arte moderna, destinada a ser o marco definitivo do Modernismo.
• A ideia principal de Di Cavalcanti era montar uma pequena exposição de arte na livraria e editora O Livro em São Paulo.
• Di Cavalcanti conheceu Paulo Prado que resolveu ajuda-lo com o adesão de pessoas da alta sociedade e com maior divulgação, escolhe-se então o novo local para a semana: o Teatro Municipal de São Paulo.
• Foram programados para os dias 13, 15 e 17 no saguão do teatro uma exposição de artes plásticas que inclui o trabalho dos artistas: Anita Malfatti, Victor Brecheret, Di Cavalcanti, Vicente Rego Monteiro, entre outros.
As noites polêmicas
• No dia 13 Graça Aranha abre a semana com a palestra “Emoção estética na obra de arte,” propondo a renovação das artes e letras, o programa com uma composição musical de Villa-Lobos.
• No dia 15, a programação provoca muita polêmica e agitação. Abre a noite o escritor Menotti del Picchia, com a palestra “Arte moderna”, suas ideias de reivindicações de liberdade e renovação provocam vaias, a pianista Guiomar Novaes acalma a noite com a sua música.
• No saguão do teatro Mario de Andrade tentou dar uma palestra sobre arte moderna, mas não conseguiu pois foi vaiado e as pessoas começaram a caçoar as obras.
• A semana se encerra no dia 17 com o espetáculo de Villa-Lobos, que causou um grande alvoroço, pois ele se apresentou de casaca e chinelo.