Ponte rolante
Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostra que o álcool ainda é a droga mais consumida por crianças e adolescentes de 10 a 18 anos no Brasil. O estudo entrevistou 51 mil estudantes nessa faixa etária nos 26 estados e do Distrito Federal.
A novidade ficou por conta da entrevista ter sido realizada não só com estudantes de instituições de ensino público, mas também de instituições privadas. Segundo a pesquisa, o jovem sai para festas e faz um consumo exagerado das bebidas alcoólicas, esse padrão é identificado em 30% dos adolescentes.
A pesquisa também revelou que a maior parte dos adolescentes que consome drogas está nas escolas privadas, 13% dos estudantes dos colégios particulares admitiram o consumo, enquanto o número de alunos de escolas particulares chegou a 9%.
Segundo a pesquisadoras da Unifesp, Zila Sanchez, “Quanto maior a classe socioeconômica, maior o consumo de drogas pelos estudantes brasileiros”.
A psicóloga da Clínica Viva em Votorantim, Sônia Breda, afirma que os riscos do consumo de álcool pelos adolescentes é grande, já que ela pode abrir as portas para o consumo de outras drogas. “O álcool abre as portas para outras drogas, por exemplo, o adolescente consegue encontrá-lo de uma forma mais fácil e faz o consumo para se auto afirmar, a partir daí o caminho para as drogas ilícitas está aberto”, disse a psicóloga.
Não há outro horário tão violento no trânsito paulistano como as madrugadas de sábado. O intervalo da meia-noite às 6h tornou-se, em 2011, o mais perigoso para se trafegar na capital. E o principal motivo, segundo especialistas e autoridades, é a mistura entre álcool e excesso de velocidade.
Ao todo, 91 acidentes provocaram a morte de motoristas, passageiros ou pedestres nas madrugadas dos 53 sábados do ano passado, 21 a mais em comparação ao ano anterior. Mais da metade deles foram choques entre veículos ou capotamentos e batidas.
O mesmo dia também tem o