Ponte de macarrao
Santo e porção sul da Bahia, tendo evoluído sobre um complexo de terrenos ígneos e metamórficos pré- cambrianos (Vieira et al., 1994). As indicações mais antigas de processos distensivos mesozóicos ativos nessa área correspondem a diques de diabásio jurássicos orientados a NW-SE, conhecidos como
Suíte Fundão. Esta fase precoce de magmatismo foi sucedida por um episódio extrusivo de idade neocomiana-barremiana, quando basaltos toleiíticos e rochas vulcanoclásticas da Formação Cabiúnas acumularam-se conjuntamente aos sedimentos iniciais da fase rifte na bacia.
O pacote sedimentar sinrifte da Bacia do Espírito
Santo-Mucuri é conhecido como Formação Cricaré, tendo espessura estimada em 5.000 m; corresponde a conglomerados continentais, arenitos, coquinas e dolomitos, associados a folhelhos ricos em carbono orgânico. A seqüência acomodou-se em depressões falhadas de orientação geral N-S a NE-SW, limitadas por falhas normais sintéticas, e seu topo é definido por uma importante superfície de discordância, sobre a qual se apoiam os sedimentos de natureza transicional da Formação Mariricu, do Neoaptiano.
Esta unidade é formada por conglomerados, arenitos grossos arcosianos e folhelhos (Membro Mucuri) recobertos por um pacote de evaporitos e folhelhos negros conhecidos como Membro Itaúnas.
O pacote correspondente à fase marinha aberta na Bacia do Espírito Santo-Mucuri constitui o Grupo
Barra Nova de idade albiana, e o Grupo Espírito
Santo, abrangendo o intervalo Cenomaniano ao
Recente. O primeiro consiste de arenitos grossos de fácies marinha marginal (Formação São Mateus) que grada para carbonatos no sentido do mar (Formação
Regência). O Grupo Espírito Santo é a clássica seqüência de plataforma continental progradacional, formada por uma fácies