Pompeia
Nisso Anderson é digno de aplausos!
Ele não perdoou nem o casal bonitinho que encena a pior parte do filme. Um amor que vence as barreiras sociais da época e acaba juntando Milo, o escravo celta e Cassia, a filha de um aspirante político e comerciante notável de Pompeia.
O filme começa já mostrando um massacre contra o povo celta, é aí que é apresentado Milo, uma criança que perde sua família e depois é obrigado a se tornar um gladiador.Matar para sobreviver e entreter a classe mais alta.
Fui assistir o filme já sabendo do final mas esperava que tivesse mais romance para apimentar a trama. Ao invés disso, encontramos sangue, morte e tragedia.
Eu encaro este filme de duas maneiras bem diferentes. (Como uma pessoa pode ter duas opiniões ao mesmo tempo? kkk. Eu tenho).
A primeira, onde não estou sendo muito crítica. Sou uma pessoa que viu o filme e adorou. Que ficou encantada com as imagens e suspirou pelo escravo.kkkk. Mas, por outro lado, o meu eu crítico sempre quer aparecer. rss
Com um roteiro ingênuo e preguiçoso, Paul W. S. Anderson escolheu a maneira mais simples que podia para ambientar grandes fatos históricos, como a erupção do vulcão do Monte Vesúvio. O resultado é um filme morno. Tudo que o filme poderia ter de bom ou interessante foi desperdiçado. Eles tinham um grande potencial ali e resolveram jogar tudo no lixo. Uma pena! Em outras palavras se trata de mais um clichê do cinema.
O clímax da tragédia ocorre de modo impiedoso (chega a ser trágico e lírico, quase poético). Pompeia não é um filme excelente ou livre de erros, mas é uma obra que segue de modo bastante aceitável a linha de tragédia: o filme diverte, assusta e impressiona o espectador. Não dava para esperar mais que isso. Mas, poderia ser