Pombal e Revolução Americana
Em 1750, no final do reinado de D.João V, a conjuntura económica apresentava-se adversa, com indicadores negativos:
Excessiva dependência da economia nacional face á Inglaterra;
Elevado défice da balança comercial portuguesa;
Diminuição do ouro e dos diamantes ao reino;
Dificuldade de colocação dos produtos coloniais no mercado internacional;
Produção manufatureira reduzida, de fraca qualidade e asfixiada pela concorrência inglesa;
Comércio colonial cada vez mais sujeito á concorrência e aos interesses estrangeiros;
Agricultura atrasada e pouco produtiva;
Foi nesta conjuntura, marcada por dificuldades, que D.José I ascendeu ao trono.
A escolha recaiu sobre um diploma que foi servido em Londres e em Viena, que Marquês de Pombal fez face ás dificuldades.
No sentido de diminuir as importações, de desenvolver a produção manufatureira, de reduzir a dependência face á Inglaterra, Sebastião José de Carvalho e Melo optou pela aplicação de medidas de cariz mercantilista.
Promoveu a criação de companhias monopolistas como forma de reforçar e de centrar no reino os interesses comerciais.
Para o comércio ultramarino também foram criadas companhias:
Companhia da Ásia, destinada ao comércio do Oriente;
Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão, destinada a desenvolver o comércio na região;
Companhia Geral de Pernambuco, destinada a promover a agricultura;
O sucesso das companhias comerciais monopolistas dependeu da criação, da Junta do comércio que regulava e fiscalizava as práticas mercantilistas e o comércio do ultramar.
A criação destas companhias melhorou:
A organização do comércio;
Possibilitou o aumento da produção;
Fez crescer as exportações e acabou por favorecer o equilíbrio da balança comercial;
O mercado interno metropolitano publicou medidas, que estabeleceram a liberdade de circulação para mercadorias, mantimentos, tecidos ou géneros fabricados ou produzidos no Reino, e que