A conjuntura económica - a politica económica e social pombalina
A Politica Económica e Social Pombalina
Em meados do séc. XVIII, Portugal viu-se a braços com uma crise comercial grave decorrente da debilidade da produção interna, deflação do preço dos produtos coloniais, excessiva intromissão das outras nações no nosso comércio (supostamente) colonial, concorrência holandesa, francesa e inglesa e a guerras marítimo-coloniais.
Neste contexto, a balança de pagamentos tornou-se deficitária, uma vez que deixou de ter capacidades de pagar as importações. As exportações baixam drasticamente, mergulhando o país numa balança comercial deficitária.
É neste contexto que surge o Tratado de Methuen, também referido como Tratado dos Panos e Vinhos. Foi um tratado assinado entre Inglaterra e Portugal, em 1703. Os seus negociadores foram o embaixador britânico John Methuen e D. Manuel Teles da Silva, Marquês de Portugal. Assinado junto à Inglaterra, este acordo estabelecia que Portugal teria facilidades na compra dos tecidos ingleses e que a Inglaterra se valeria de facilidades semelhantes para comprar a produção de vinho lusitana.
A crise e a consciência da nossa excessiva dependência face à Inglaterra coincidiram com o governo de Marquês de Pombal que pôs em prática um conjunto de medidas tendentes ao reforço da economia nacional.
Em 1755, por inspiração do seu ministro, o rei criou a Junta do Comércio, à qual competia a regulação de boa parte da actividade económica do reino, a intervenção na importação de produtos manufacturados bem como vigiar as alfândegas. O grande comércio foi declarado “profissão nobre, necessária e proveitosa”, conferindo-se a sua prática à alta burguesia.
O Método Experimental e o Progresso do Conhecimento do Homem e da Natureza
No séc. XVII, a generalidade dos europeus sentia o mundo como um lugar hostil e previsível, onde o natural e o sobrenatural se misturavam constantemente.
Apesar da mentalidade dominante de estudar os velhos textos de Aristóteles, Ptolomeu e