Políticas Públicas de FHC a Lula
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As políticas públicas do governo de FHC foram bastante ativas. Entre os seus pilares, estava a criação do Ministério da Administração e Reforma do Estado (Mare), foi criada a partir de um diagnostico que ressaltava o que havia de mais negativo no CF/88; Grande reorganização administrativa do governo federal, melhoria substancial das informações da administração pública, o fortalecimento das carreiras de Estado. No campo da reforma Constitucional, com as Emendas nº 19 e 20, com medidas que implicaram tetos para o gasto com funcionalismo, alteração no caráter rígido e equivocado do Regime Jurídico Único e introdução do princípio da eficiência entre os pilares do direito administrativo, mudanças essenciais na criação de uma ordem jurídica que estabeleceu parâmetros de restrição orçamentária e de otimização das políticas. Propagação de um debate no plano federal e nos estados sobre novas formas de gestão (projeto essencial para dar sentido de agenda às ações). Foram criadas as Organizações Sociais (OS) e as organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips) (que sofreram resistência no plano federal).
Os problemas e os fracassos: legado negativo deixado pela era Collor, período em que houve um desmantelamento do Estado e o Serviço Publico desprestigiado, pois quando as primeiras propostas da gestão de FHC foram colocadas em debate, grande parte da reação era da ideia de que reformar o Estado significaria necessariamente seguir o mesmo caminho “neoliberal” trilhado pelo presidente Collor. Outro problema enfrentado, que o país não tinha uma experiência democrática de reformismo, baseado no debate, na negociação e num processo decisório menos concentrador. Esta experiência das elites social e política brasileiras não barrou todas as reformas, mas foi empecilho para muitas delas. Os parlamentares temiam a implantação de um modelo administrativo mais transparente e voltado ao desempenho, que diminuiria a capacidade de a classe política influenciar a gestão