Políticas de saúde no brasil
No início do século XX, os políticos anunciavam que aquele seria o século da ciência, do progresso, da eletricidade, engenharia e da medicina. Porém logo começam a aparecer nas principais cidades do país, epidemias como a Febre Amarela, Varíola, Cólera, Malária e Tuberculose e em função disso os navios não queriam mais atracar no Brasil. Enquanto as epidemias se agravavam, o discurso dos políticos era o de que as epidemias manchavam o nome do país no exterior. Os empresários então começaram a cobrar do governo uma solução, pois dependiam da mão de obra dos imigrantes. A situação da saúde era que os ricos podiam consultar seus médicos particulares enquanto os trabalhadores tinham que recorrer à benzedeiras ou à caridade nas Santa Casa que eram mantidas pela igreja. Quando o médico sanitarista Dr. Oswaldo Cruz assume como diretor da saúde, inicia-se a criação do Instituto de vacinas e as mesmas tornam-se obrigatórias o que gera a revolta do povo. Em 1923 o então ministro da justiça, o deputado Eloi Chaves apresenta uma lei para regulamentar as caixas de aposentadoria e pensão que então seriam financiadas pelas empresas, seus trabalhadores e pela união. Assim o ministro quer acabar com as greves, pois com a lei os trabalhadores teriam direito à assistência médica, e após alguns anos aposentadoria. Em 1930 Getúlio Vargas toma posse como presidente do Brasil e promete um governo voltado aos pobres e desprotegidos. Logo anuncia um decreto centralizando e uniformizando as estruturas de saúde e com isso tem o apoio do povo. Então em 1934 Vargas cria o Instituto de aposentadoria e pensões (IAP) dos marítimos e promete para as demais classes trabalhadoras em breve. Logo o dinheiro arrecadado pelas IAPs chama atenção dos empresários e o acaba sendo aplicado pelo governo no financiamento da industrialização do país. Em 1935 os comunistas de Luiz Carlos Prestes tentam tomar o poder e em 1937, após a tentativa do golpe integralista o presidente