Políticas de Saúde no Brasil
Com o passar do tempo, as epidemias começaram a surgir nas principais cidades, como Rio de Janeiro e São Paulo. A saúde brasileira estava deixada de lado e com o aparecimento da febre amarela, varíola, cólera, tuberculose e malária os navios de imigrantes não portavam mais em nossas margens. Essa situação estava virando vergonha nacional. Como as epidemias cresciam atingindo milhares de pessoas havia falta de mão de obra nas lavouras de café e nas fábricas.
Quando as pessoas adoeciam, os ricos tinham seus próprios médicos. Já a população pobre dependia de atendimentos por benzedeiras e de hospitais de caridade, que eram mantidos pelas igrejas.
Com o avanço das doenças no Rio de Janeiro, o Dr. Oswaldo Cruz foi nomeado a diretor do Instituto Soroterápico de Manguinhos para realizar a confecção de vacinas. Foi, por ele também, feita uma campanha onde os doentes contagiosos eram obrigados a ficar de quarentena. Com isso, o prefeito da época mandou "limpar" a cidade retirando os pobres dos cortiços e os mandando para fora da cidade.
Em 1904, a vacina contra varíola se tornou obrigatória, onde o povo achando que estariam retirando sua liberdade começou com protesto formando a Revolta da Vacina, onde foi abolida pelo poder militar. Enquanto em São Paulo, Emílio Ribas coordenou o saneamento básico em Santos para acabar com as epidemias.
Surgiu a greve das fábricas nas duas cidades. Daí foi feita uma lei pelo Ministério da Justiça, em 1923,que os trabalhadores teriam direito a aposentadoria e a assistência médica.
Em 1930, Getúlio Vargas tomou posse da presidência. Um dos decretos que fez foi centralizar e uniformizar as estruturas de saúde. Em 1932, ele criou um sistema de contribuições em grupos (previdência social) para as pessoas pagarem e terem o direito a aposentadoria e a assistência médica. Quem não pagasse não