Políticas de gênero e feminismo negro: As políticas para mulheres baseadas no feminismo negro no Distrito Federal

UNIVERDADE DE BRASÍLIA
CENTRO DE PESQUISA E POS-GRADUAÇÃO SOBRE AS AMÉRICAS
INTRODUÇÃO A MEODOLOGIA DAS CIÊNCIAS SOCIAS
2° SEMESTRE DE 2013 – TERÇAS E QUITAS DE 14:00 AS 15:50
PROFESSORA: REBECCA IGREJA
DISCENTE: ANA VALÉRIA DA SILVA CARVALHO

1. TÍTULO E SUBTITULO
Políticas de gênero e feminismo negro: As políticas para mulheres baseadas no feminismo negro no Distrito Federal
2. INTRODUÇÃO
O histórico dos negros não apresenta grandes oportunidades e nem facilidade para ascender em suas conquista, seus direitos. O foco deste projeto são as mulheres negras que foram escravizadas no Brasil há mais ou menos quinhentos anos atrás e até hoje carregam resquícios desta escravidão. Elas ainda são em sua maioria, empregadas domésticas, que têm os menores salários numa escala definida por sexo e cor, que deixam muitas vezes seus filhos em casa sozinhos para cuidar dos filhos dos patrões, são elas que mais sofrem com a violência sexual por ser um estereótipo antigo de que são elas as próprias para o ato sexual mas não são para casar, violência doméstica por estarem num contexto social em que são submissas aos parceiros e muitas vezes não podem ou tem medo de denunciar por necessitarem financeiramente deles. Em uma sociedade machista, patriarcalista, na qual o homem sempre ocupou o espaço público e a mulher o privado em que a maioria das mulheres negras foi tratada como objeto, muitas delas não tiveram oportunidade de estudo e não sabem que há uma ideologia que os ideais são a igualdade de gêneros, de maneira que as oportunidades sejam as mesmas, de estudo, de trabalho, de liberdade sexual. O movimento negro que é uma organização política até tentou ter uma visibilidade, explicitando a contradição no cenário social, político e econômico, mas analisando o movimento negro e o feminista é possível observar que o segundo teve muito mais atenção por parte dos estudiosos e esta postura se intensifica nos estudos sobre mulheres. Caldwell (2000), investigando a