Políticas de Capital de Giro
INTRODUÇÃO.
O Capital de giro nada mais é do que os ativos circulantes da empresa. São próprios quando financiados por recursos internos da empresa, ou seja, o seu próprio capital. São de terceiros quando financiados por recursos adquiridos fora da empresa, como bancos e fornecedores.
A administração do capital de giro é de fundamental importância para a administração de empresas. Pesquisas indicam que a maior parte do tempo do gerente financeiro é dedicado à administração do capital de giro. O Gitman, citando como fonte a revista Fortune, diz que 60% do tempo do gerente financeiro é dedicado ao capital de giro, sendo 35% dedicado à administração da aplicação do dinheiro no ativo circulante e 25% dedicado à busca de recursos de curto prazo. Pela minha própria experiência, percebi que no Brasil estes percentuais de dedicação à administração do capital de giro são maiores ainda.
A pequena e média empresa brasileira tem uma severa escassez de capital próprio e por isso, muitas vezes o principal dirigente delas, junto com o gerente financeiro permanecem a maior parte do tempo se preocupando em como pagar as contas, ao invés de se preocuparem com a administração das operações da empresa, seu marketing, suas operações, sua administração. Isso provoca um círculo vicioso que leva tais empresas ao insucesso. Estatísticas do SEBRAE mostram que 75% das razões de falência das pequenas empresas se devem a problemas de capital de giro. Esse problema deve e pode ser resolvido, tanto que o próprio SEBRAE criou cursos de administração financeira para pequenos empresários, reduzindo substancialmente as falências.
Neste modulo vamos analisar as principais políticas de administração do capital de giro. Vamos identificar estratégias e definir o melhor caminho a se adotar, mesmo sabendo o quanto essa atividade é difícil em nosso país, pela escassez e custo de recursos tanto de curto como de longo prazo. Basicamente existem