POLÍTICA PARA NÃO SER IDIOTA - SÉRGIO E MÁRIO
Mário e Sergio Cortella
1 - O indivíduo e a sociedade: Política não é coisa de idiota O brasileiro tem um costume de utilizar palavras com o significado equivocado no linguajar. E uma palavra tão usual é a idiota. No dicionário, significa: Que ou quem é pouco inteligente, ignorante, imbecil; Tolo; Diz-se de aquele que sofre idiotia. Mas a origem é grega, que significa que é aquele que só vive na vida privada e que recusa à vida social. A política é umas das atividades sociais ignorada por aquele que é idiotés e no Brasil tachada como um fator de negatividade quando um indivíduo tem interesse por ela. Mas um dos fatores que provocou esse desinteresse está vinculado à Industrial cultural fomentado pela mídia com a conjunção do avanço da vida pessoal e da liberadade, na qual as pessoas estão se tornando cada vez mais individualistas.
2 - Conviver o mais político dos atos Mas a convivência é indispensável para o bem comum de uma sociedade. A liberdade que foi conquistada, entra em divergência como sendo uma propriedade ou objeto de consumo, na qual, existem direitos sem obrigações. Essa característica leva ao indivíduo a se tornar uma pessoa ausente no meio em que vive. E quando ela se torna ausente, resulta na isenção da participação, logo, omissão dos seus direitos.
3 - A política como pulsão vital Mas essa omissão de direitos ou não participação dos mesmos, é uma consequência do desencantamento pela política ocorrido da exaustão e cansaço da democracia, antes mesmo de completá-la. A democracia é uma pulsão vital, imbuída abstrativamente por uma utopia que precisa está pulsando. Quando não há democracia não há liberdade. A liberdade é algo natural mas quando está ausente sentimos falta. Há uma bifurcação quando a sociedade precisa da opressão para procurar por liberdade. Sendo desafio, conseguir fazer da política a atividade de convivência sem a necessidade de opressão.
4 - Corrupção causa impotência? Um outro adversário