Política Monetária e Política Fiscal
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
paulo josé amoury TESCH
POLÍTICA MONETÁRIA E POLÍTICA FISCAL
São Luís - MA
2014
paulo josé AMOURY TESCH
POLÍTICA MONETÁRIA E POLÍTICA FISCAL
Trabalho voltado à disciplina de Macroeconomia com objetivo de avaliação.
São Luís - MA
2013
03. MACROECONOMIA
03.01. As Políticas Fiscal e Monetária: Qual delas é Fundamental para a Demanda Agregada?
A revolução keynesiana das décadas de 30 e 40 chamou a atenção para o controle da demanda agregada como um meio de evitar a repetição da Grande Depressão. Com isto, foi colocado de lado o paradigma clássico, segundo o qual uma economia de mercado contém mecanismos auto-reguladores capazes de manter estável a situação de pleno-emprego, se as autoridades governamentais seguirem, consistentemente, uma política de não-intervenção na economia (Laissez-faire).
A revolução keynesiana trouxe à luz, entretanto, um outro aspecto importante: a ênfase posta por Keynes na política fiscal como um meio de controle da demanda agregada; em particular, o governo deveria aumentar seus gastos e reduzir a tributação durante urna depressão, de modo a recolocar a economia em Pleno-emprego.Em contraste com os economistas clássicos que viam no estoque monetário o fator principal de variações na demanda agregada, Keynes relegava a moeda a um papel secundário - não se poderia contar com uma política monetária expansiva para livrar a economia de uma depressão. Na verdade, Keynes argumentara que, na situação de uma profunda recessão econômica, políticas de expansão monetária podem ser completamente inúteis para estimular a demanda agregada - um aumento no estoque monetário pode não ter nenhum efeito sobre o nível de dispêndio (gastos) na economia.
Ao considerar conjunturas econômicas normais, Keynes era menos pessimista com relação à