política educacional
Sendo a sociedade atual capitalista, as políticas sociais se voltam para as necessidades de valorização do capital, situadas em um conflito de diferentes interesses. Trabalhando pelo capital, as políticas sociais se preocupam em regular o trabalho assalariado, seguindo um movimento de transformação da mão de obra informal em formal, justamente para manter as condições de reprodução. Significa dizer que o Estado desenvolve políticas sociais com o intuito de controlar as contradições geradas pelo capitalismo, com a intenção de impulsionar o desenvolvimento econômico, e também manter a sociedade, através desses programas, controlados, no sentido de gerar menos tensões e reivindicações que aconteceriam nas classes dos proletariados. Dentro deste movimento capitalista, as políticas sociais, também têm como objetivo equalizar a distribuição de riquezas (não igualitárias), através de programas, e da educação, como meio de sustentar o sistema, ou seja, age no controle das tensões da sociedade e impulsiona o desenvolvimento econômico. A educação, neste sentido insere-se nas políticas sociais, como um meio de garantir a existência do trabalhador, definindo quem pode ou não ser trabalhador assalariado e ser inserido no mercado de trabalho, estudando o aluno consegue um emprego e conseqüentemente um salário para ser utilizado na economia, e através da educação escolar obrigatória, o governo controla o trabalhador desde a infância.
Sendo interesse da classe dominante em manter o status quo, o ritmo de desenvolvimento da escola tem que seguir o ritmo de desenvolvimento econômico, ou seja, as mudanças ocorridas na industrialização e prestações