Polímeros
Dentre os inúmeros tipos de materiais disponíveis para construção e fabricação de produtos os polímeros sintéticos ou plásticos têm assumido posição de destaque. O crescimento da utilização dos plásticos está intimamente ligado às novas tecnologias, sendo os plásticos responsáveis por grandes avanços na sociedade moderna, principalmente por serem impermeáveis, maleáveis, duráveis e apresentarem excelente benefício de custo.
O desenvolvimento da química dos polímeros começou em 1920, com a investigação do comportamento estranho de certos materiais, entre eles a madeira, a gelatina, o algodão e a borracha. Por exemplo, quando a borracha, com a conhecida fórmula empírica C5H8 era dissolvida num solvente orgânico, a solução exibia diversas propriedades anormais, alta viscosidade, baixa pressão osmótica e depressão crioscópica quase nula. Estas observações naquela época sugeriram fortemente que estávamos na presença de solutos de alta massa molar; mas naquela época os químicos ainda não estavam preparados para aceitar a ideia de que tais moléculas gigantes pudessem existir. Pelo contrário, postularam que os materiais como a borracha, eram constituídos por agregados de pequenas unidades moleculares. Esta hipótese incorrecta persistiu durante alguns anos, até que Hermann Staudinger (1953 – Prêmio nobel de Química), demonstrou sem margem para dúvidas, que os supostos agregados eram afinal moléculas gigantes, compostas por milhares de átomos unidos por ligação covalentes.
Uma vez compreendida as estruturas destas moléculas, ficou aberto o caminho para o fabrico de polímeros; actualmente presentes em todas as ares das nossas vidas quotidianas. Os processos para fabrico de polímeros (processos de polimerização), estão sendo aperfeiçoados desde então, colaborando para a obtenção de plásticos, borrachas e resinas cada vez mais sofisticados e baratos, graças à uma engenharia molecular cada vez mais complexa.
Em angola, a produção de plásticos não constitui grande