Polímeros
A matéria prima que dá origem ao polímero chama-se monômero. No caso do polietileno (PE) é o etileno (ou eteno).
Por sua vez, o monômero é obtido a partir do petróleo ou gás natural, pois é a rota mais barata.
É possível obter monômeros a partir da madeira, álcool, carvão e até do CO2, pois todas essas matérias primas são ricas em carbono, o átomo principal que constitui os materiais poliméricos. Todas essas rotas, contudo, aumentam o preço do monômero obtido, tornando-o não competitivo.
No passado, os monômeros eram obtidos de resíduos do refino do petróleo. Hoje o consumo de polímeros é tão elevado que esses “resíduos” de antigamente tem de ser produzidos intencionalmente nas refinarias para dar conta do consumo!
3 - Propriedades dos polímeros
3.1 - Alta flexibilidade
Faixa bastante ampla, conforme o tipo de polímero e os aditivos usados na sua formulação. As cadeias poliméricas por apresentarem tamanhos muito grandes, podem se torcer ou espiralar, ao sofrerem uma tensão (força), tendem a voltar a conformação linear e não a se quebrarem, por isso são flexíveis. Tal propriedade diminui com a cristalinidade (regiões ordenadas) dos polímeros.
3.2 - Alta resistência ao impacto:
Tal propriedade, associada à transparência, permite substituição do vidro em várias aplicações. Está diretamente relacionada com a flexibilidade. Um polímero tem tendência a se deformar e não a se quebrar quando sobre um impacto, em função também da sua organização em forma torcida e por apresentar muitas ligações cruzadas.
Quanto mais amorfo for um polímero mais transparente ele será (uma estrutura cristalina – que é o contrário de amorfa – é uma estrutura ordenada) em função da desordem, a luz sofre espalhamento em diversas direções o que gera transparência.
3. 3 - Baixas temperaturas de processamento
Alguns plásticos especiais requerem até 400ºC para sua conformação. Disso decorre baixo consumo de energia. As unidades estruturais