Poluição sonora
I. INTRODUÇÃO
A atividade humana sempre foi uma fonte inesgotável e contínua de sons. Assim que, o crescente processo de urbanização que caracteriza as sociedades modernas, criou uma nova preocupação ambiental: o ruído. O aumento sistemático da atividade comercial e industrial, a elevada taxa de crescimento de comércios, a perda de áreas verdes, a explosão demográfica e uma maior demando do transporte público e privado, o aumento dos lugares de diversão (parques, discotecas), são algumas causas de este novo tipo de problema que provoca um impacto significativo no ambiente e na qualidade de vida dos habitantes.
A poluição sonora causa uma série de inconvenientes que dificultam seu controle. O ruído não deixa resíduos e seus efeitos não são muito visíveis no ambiente.
Os efeitos produzidos pelo ruído podem ser fisiológico, como a perda da audição, ou psicológicos, como a irritabilidade exagerada. O ruído mede-se em decibéis (dB). A organização Mundial de Saúde (OMS), considera 50 (dB) como o limite superior desejável.
Os especialistas afirmam que é muito difícil escapar dos efeitos nocivos do ruído e dos desequilíbrios que ele provoca. Tanto em casa, como no trabalho, na escola ou nas atividades de entretenimento, o ruído consegue interferir na atividade humana provocando dificuldades de atenção e concentração, sem esquecer sua contribuição para causar estrés nervoso e alteração de sono.
II. RUÍDO X SOM
Pode-se afirmar que som é qualquer variação de pressão (no ar, na água...) que o ouvido humano possa captar, enquanto ruído é o som ou o conjunto de sons indesejáveis, desagradáveis, perturbadores. O critério de distinção é o agente perturbador, que pode ser variável, envolvendo o fator psicológico de tolerância de cada indivíduo.
Por sua vez, também importa saber o tipo de ruído verificado, pois os ruídos descontínuos, como os decorrentes de impacto, podem, por exemplo, interromper o sono com mais facilidade do que os