Poluição na Agricultura
O aumento da população mundial ao longo dos tempos exige áreas cada vez maiores para produção de alimentos e técnicas para o cultivo que aumentem a produtividade. Florestas são ocupadas para dar lugar a culturas de lavouras e criações de animais, levando então um desequilíbrio e extinção de espécies que ali viviam. O aumento da exploração para sustentar o desenvolvimento interno estimula a extração de recursos minerais e a expansão da agricultura sobre novas áreas. O uso de produtos químicos não biodegradáveis, usados para aumentar a produtividade para evitar predadores nas lavouras, matam microrganismos decompositores, insetos e aves, reduzem a fertilidade da terra, poluem os rios e aguas subterrâneas e contaminam os alimentos. O uso de agrotóxicos está associado à agroecossistemas altamente artificiais e desequilibrados.
Existem diversos tipos de agrotóxicos, que variam de acordo com o tipo de praga, são cerca de 900 princípios ativos em mais de 4000 formulações, dentre eles os três grupos de defensivos agrícolas mais perigosos são os inseticidas (combatem insetos), herbicidas (combatem ervas daninhas) e os rodenticidas (combatem roedores). Juntos esses produtos causam sérios problemas, tanto para meio ambiente, quanto para nossa saúde.
Com a ajuda da tecnologia e práticas de cultivos sustentáveis, novas alternativas ao uso de agrotóxicos podem ser implantadas. Na agricultura orgânica que não usa fertilizantes sintéticos, agrotóxicos reguladores de crescimento ou aditivos sintéticos para a alimentação animal. Processos biológicos substituem os insumos tecnológicos. Por exemplo, as práticas de monocultura, apoiadas no uso intensivo de fertilizantes sintéticos e de agrotóxicos da agricultura convencional são substituídas na agricultura orgânica pela rotação de cultura, que preocupam-se com a saúde dos seres humanos, dos animais e das plantas, entendendo que seres humanos