poluiçao eletromagnetica
De início, cabe breve exposição sobre as características da poluição dos campos eletromagnéticos, a fim de estabelecer as bases do que se sabe sobre este tipo de poluição que ainda carece de estudos para aprofundamento do conhecimento sobre seus efeitos.
Os tipos de radiações eletromagnéticas são vários e correspondem a diferentes níveis de frequências do espectro conhecido de radiações eletromagnéticas. Algumas dessas radiações, em ordem crescente, são: as ondas de rádio, as micro ondas, a radiação infravermelha, a luz visível, a radiação ultravioleta, os raios-x e os raios gama.
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Essas radiações podem ser divididas em dois grupos principais: as radiações ionizantes, que são aquelas de alta frequência – superior à da luz visível – e que são capazes de ionizar átomos alterando sua estrutura; e as radiações não-ionizantes, que são aquelas de menor frequência – igual ou inferior à da luz visível – que não são capazes de ionizar átomos e, portanto, incapazes de alterar sua estrutura.
Como se pode perceber, os campos eletromagnéticos a que comumente se refere são algumas das radiações de baixa frequência no escopo das radiações eletromagnéticas classificadas, ou seja, são todos do tipo não-ionizante. Ademais, os únicos perigos atualmente comprovados cientificamente ocorrem apenas nas extremas proximidades das fontes de emissão e fora destas somente está comprovada a interferência em equipamentos eletrônicos como televisões ou computadores.
Já a exposição prolongada a radiações do tipo ionizante pode, comprovadamente, gerar a ocorrência de câncer em seres humanos, eis que o que chamamos de câncer engloba diversos tipos de doenças que dizem respeito a alterações anômalas