Poluicão do ar
Poluição: o perigo está no ar
Ela pode diminuir em um ano e meio a expectativa de vida e é apontada como causa de vinte mortes diárias na região metropolitana
Moema: vista do bairro no dia 16
1 de 7 Moema: vista do bairro no dia 16 (Foto: Ivan Ribeiro/Folhapress)
Noites mal-dormidas: em 2004, aos 8 meses de vida, Ana Carolina de Carvalho, que hoje tem 7 anos, foi internada com pneumonia. Desde então, ela e sua mãe, Patrícia, vivem literalmente no sufoco. A garotinha toma antibióticos e raras são as vezes em que consegue dormir a noite toda. Carol só ficou melhor quando tinha 1 ano e oito meses e foi morar com a avó no interior, a 600 quilômetros de São Paulo. “As crises sumiram, mas passamos a sofrer com outro problema: a saudade”, diz Patrícia
2 de 7 Noites mal-dormidas: em 2004, aos 8 meses de vida, Ana Carolina de Carvalho, que hoje tem 7 anos, foi internada com pneumonia. Desde então, ela e sua mãe, Patrícia, vivem literalmente no sufoco. A garotinha toma antibióticos e raras são as vezes em que consegue dormir a noite toda. Carol só ficou melhor quando tinha 1 ano e oito meses e foi morar com a avó no interior, a 600 quilômetros de São Paulo. “As crises sumiram, mas passamos a sofrer com outro problema: a saudade”, diz Patrícia (Foto: Mario Rodrigues)
Um alerta do coração: o taxista Arivaldo do Carmo, de 59 anos, tem boa parte dos fatores de risco para doenças cardíacas. Trabalha muito — passa dezesseis horas diárias ao volante —, fuma e não pratica atividades físicas. Para piorar, seu ganha-pão o obriga a ficar exposto à fumaça dos escapamentos. Não por acaso, há um mês ele sofreu um infarto. “Quando a umidade fica baixa, percebo logo”, afirma o motorista. “Sinto um sufoco muito grande, e prefiro fazer uma pausa nos horários de pico”, conta ele, que depois compensa as perdas trabalhando até de madrugada
3 de 7 Um alerta do coração: o taxista Arivaldo do Carmo, de 59 anos, tem boa parte dos fatores de risco para doenças cardíacas.