Poluição do Ar
Por volta dos anos 60, a emergência de novos problemas ambientais, como a bomba atômica e a crise do petróleo, principiou um despertar da consciência para a fragilidade das crenças dominantes na capacidade ilimitada da natureza como fonte de recursos e no poder do homem sobre a natureza e conduziu a um crescente interesse dos sociólogos na análise dos problemas ambientais. Este novo olhar teve o seu apogeu com a assinatura do Protocolo de Kyoto que foi o tratado internacional promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) que conferia compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que agravavam o efeito estufa, considerados, de acordo com a maioria das investigações científicas, como a causa antropogênica do aquecimento global. O documento foi criticado por céticos que não acreditavam que o aquecimento global fosse causado apenas pela emissão de gases poluentes. O Protocolo de Kyoto tornou-se assim "letra morta" já que nem mesmo os países mais entusiastas conseguiram alcançar as metas estabelecidas. A poluição do ar gera discussões no âmbito social, político, econômico e da saúde.
No campo econômico e político podemos observar que os EUA não assinaram o Protocolo de Kyoto e afirmaram que a implantação das metas prejudicaria a economia do país. O então presidente George W. Bush afirmou ser favorável ao combate da poluição por meio de ações voluntárias das indústrias poluentes e o emprego de novas soluções tecnológicas, o que de fato aconteceu. Ainda assim, até 2007 os EUA eram o país mais poluente do mundo e hoje ocupa o segundo lugar neste ranking.
Já na China, o país mais poluente do mundo, apenas 3 das 74 principais cidades cumpriram o padrão nacional de qualidade do ar no ano de 2013. O