Politrauma

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II. FISIOPATOLOGIA
O processo infeccioso pode se disseminar além do ouvido médio por: periflebite ou tromboflebite, erosão óssea ou extensão direta por vias preexistentes, além da via hematogênica.
Periflebites ou tromboflebites: É a maneira mais comum de um microorganismo da orelha média ou das células da mastóide atingirem o espaço subaracnóide, parênquima cerebral, ou seios da dura e a via de formação de abscesso subperiosteal. Veias e vênulas da orelha média, pirâmide petrosa, processo da mastóide e do tecido subcutâneo pós auricular comunicam-se através do osso e da dura com vasos no espaço subaracnóide e parênquima cerebral. Os microorganismos espalhamse diretamente pelo sistema venoso ou podem causar tromboflebites por inflamação direta ou através do tecido conectivo perivascular. Por esta via, complicações levam em média 10 dias para ocorrerem após a infecção original.
Erosão óssea: Ocorre secundariamente ao processo inflamatório, como formação de tecido de granulação ou osteogênese. É a via mais comum de propagação de infecção em otites médias quando o osso temporal está bem pneumatizado. Quando o exsudato da mastóide e do antro não podem drenar na orelha média, por causa do edema inflamatório, há um aumento da pressão local, levando à osteíte e osteonecrose. Tal necrose com coalescência da infecção resulta em mastoidite coalescente. Quando há processo inflamatório na medula óssea, há osteomielite. Em casos de otites crônicas, tais alterações histopatológicas no osso temporal são semelhantes com ou sem perfuração da membrana timpânica. Assim, uma membrana timpânica íntegra não afasta a presença de transformações histopatológicas na orelha média.
Extensão direta: Há aberturas anatômicas normais entre a orelha média e a interna (janela oval) e entre o orelha interna e o espaço subaracnoídeo (aqueduto coclear, aqueduto vestibular, conduto auditivo interno). Podem também existir deiscências congênitas, como a do bulbo da jugular no

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