politicas
A crise econômica começou com o” estouro de uma bolha” imobiliária em 2008 nos Estados Unidos que, em pouco tempo abrangeu todo o sistema bancário e financeiro de sua economia gerando um efeito multiplicador em todas as economias do mundo.
A crise ficou conhecida como a crise do subprime. Os altos volumes de empréstimos para a aquisição de imóveis concedidos à população sem garantias ou até mesmo sem certificações de credibilidade juntamente com a alta especulação por parte dos bancos e uma fraca supervisão, geraram o grande caos econômico enfrentado pelos países.
Segundo o diretor da Escola de Economia de São Paulo (FGV) em um artigo publicado em novembro de 2008 pela revista Conjuntura Econômica “ a crise nasceu endogenamente e no centro desse sistema gerador e irradiador de liquidez, o mercado financeiro norte-americano. E este centro financeiro emissor de dólar, a moeda de reserva internacional, e no qual o sistema de pagamentos internacionais esta baseado, funcionou como grande exportador de liquidez para o resto do mundo.” De acordo com a citação vê-se então a contração do nível de crédito nos Estados Unidos e por conseguinte a preferência pela liquidez em dólar, ouve então uma contração o fluxo de capitais afetando as economias dos outros países.
No Brasil, os reflexos da crise puderam ser observados em primeiro lugar pela queda das ações na Bolsa de Valores e na taxa de câmbio, posteriormente a liquidez e o crédito doméstico (com a diminuição dos créditos externos), porém com a intervenção do estado com a redução dos compulsórios, redução das taxas de impostos (IPI) e juros, fez com que no caso brasileiro a onda da crise não afetasse fortemente a economia.
Analisando o gráfico, da balança comercial brasileira no período da crise há uma variação do volume importado e exportado onde a saldo da balança ficou em quase todo o período superavitária com exceção do período de janeiro de 2009 que a mesma se encontrava