POLÍTICAS SOCIAIS DE COMBATE A POBREZA, NA GARANTIA DE DIREITOS: UM BREVE RELATO Clarice Ana Ruedieger∗ Jaqueline Fernanda Machado Jaqueline Nadir da Silva Rosiléia Cavalli Weber INTRODUÇÃO: Com o desenvolvimento do capitalismo concorrencial, o governo passa a interferir diretamente na organização da economia através da legislação, e o Estado torna-se responsável pela prestação de serviços sociais que são necessários a nova forma vigente, imposta pelo capital. É a partir da formação de monopólios econômicos que surge o capitalismo monopolista o qual evidenciou a acumulação do capital e acentuou a relação entre o capital e o trabalho, surgindo assim as expressões da “questão social”. No século XIX com as lutas, mobilizações operárias é que surgem as políticas sociais provenientes desta relação de contradição. As políticas sociais foram de certa forma uma estratégia por parte do Estado para amenizar os problemas da “questão social”, onde o Estado retrata uma relação de dominação dos homens sobre os homens, relação de dominados e dominantes baseada na força e imperatividade da lei. Desta forma, as políticas sociais são criadas para “amenizar” os efeitos nocivos das políticas enonômicas, ou seja, elas surgem a partir da reivindicação da classe trabalhadora, mas vem atender aos interesses da classe dominante. O Brasil é um país marcado pela desigualdade social a qual faz parte do seu contexto histórico, pois desde sua colonização convivemos com os problemas provenientes da exclusão social. A miséria é resultado de seu subdesenvolvimento, onde apenas ocorre o crescimento de alguns, que se dá através da exclusão social, econômica e política. Pode-se observar que a pobreza e outros fenômenos a ela associados como a fome, a miséria, o desabrigo, o abandono, entre tantos outros, não podem seguir sendo tratados através de gestos de caridade,
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Acadêmica do Curso de Serviço Social, 3°ano- UNIOESTE Campus de Toledo. R: Protasio Alves, n°1941, Fone(0xx) 45-3378-4031 – Toledo