politicas Sociais
Pode se dizer com base no texto que nas sociedades que antecederam ao capitalismo existia como protoformas das políticas sociais, algumas responsabilidades sociais ligadas a caridade e a filantropia, que não tinham o objetivo de garantir o bem comum, e sim, de manter a ordem social e punir a ‘’vagabundagem’’. É neste quadro que surgem as Legislações Seminais, que possuíam um caráter punitivo e repressor. O papel dessas leis era obrigar o exercício do trabalho a todos que apresentassem condições de trabalhar, e as ações assistenciais que se dividiam entre pobres merecedores e não merecedores, estavam baseadas no dever moral e cristão de ajuda,ou seja não estava ligada a uma perspectiva de direitos.
A lei de Speenhamland de 1795 tinha um caráter menos repressor se diferenciando das anteriores, colocava o pagamento de um abono financeiro, em complemento aos salários, garantia assistência social a empregados ou desempregados e em troca da assistência exigia a fixação do trabalhador. A anulação em 1834 pela Nova Lei dos Pobres marcou o dominio do capitalismo, da venda da força do trabalho como única fonte de renda e deixou de lado a já limitada assistência aos pobres.
Nessa nova sociedade chamada Capitalista, toda humanização no processo do trabalho perdeu seu sentido, no capitalismo a força de trabalho ao ser tratada como mercadoria possui duas funções produzir valor de uso e de troca. Assim as relações no capitalismo são relações de valores. E se antes nas sociedades pré capitalista as legislações sociais eram punitivas , agora os pobres estavam lançados a "servidão da liberdade sem proteção", ao palperismo como expressão da chamada questão social.
As politicas sociais vão aparecer como forma de respostas e