politicas sociais
Jean-Jacques Rousseau foi colocado no século XVIII, pelos protagonistas da Revolução Francesa de 1789, como o patrono da Revolução ou como o primeiro revolucionário, graças a suas obras, principalmente o Contrato Social e o Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. Essas obras entravam em conflito direto com as obras publicas pelos contratualistas que o antecederam, pois contradiziam partes das teorias abordadas principalmente por Thomas Hobbes e John Locke. Deixemos claro que Rousseau usufruiu de todas as obras que o antecederam, pois “bebendo da fonte” dessas obras e baseado nelas que ele organizou e desenvolveu sua teoria, e como já falamos no decorrer desta dissertação, é o que mais se difere dos outros contratualistas. Antes de aprofundarmos nas obras de Rousseau e de como estas obras jogou por terra algumas teorias levantadas pelos outros contratualistas, irei discorrer algumas linhas sobre quem foi o individuo Jean Jacques, para depois introduzirmos nas obras do filósofo Rousseau. Para melhor compreensão deste cidadão de Genebra, nada melhor para falar dele do que ele próprio em um trecho de sua autobiografia, onde diz o seguinte:
Nasci em Genebra, em 1712, de Isaac Rousseau, cidadão, e de Suzanne Bernad, cidadã. Uma herança bem medíocre, para ser dividida entre quinze filhos, havia reduzido a quase nada a parte que coube a meu pai, que não tinha outro meio de subsistência senão a profissão de relojoeiro, na qual era, na verdade, muito hábil. (1958, p. 44)
Com isso podemos apontar uma diferença de Rousseau com os outros filósofos, ele não pertencia à burguesia. Como disse Weffort, Rousseau
Revolução Francesa é o nome dado ao conjunto de acontecimentos que, entre 5 de maio de 1789 e 9 de novembro de 1799, alteraram o quadro político e social da França. Ela começa com a convocação dos Estados Gerais e a Queda da Bastilha e se encerra com o golpe de estado do 18 de brumário de Napoleão