politicas sociais no brasil
No início do século XX, a população brasileira era predominantemente rural, e sua base econômica era o café, os trabalhadores que movimentavam esta economia eram pobres, analfabetos e sem qualquer assistência do Estado. Eram aos coronéis que a população procurava em momentos de dificuldades já que o Estado era ausente, assim o coronel dominava a vida social e econômica na região forçava ou conquistava o eleitor para votar em seus candidatos por isso a expressão “curral eleitoral” ou “voto de cabresto” . A exploração atingia trabalhadores no meio rural no meio urbanos imigrantes europeus e ex-escravos. O senso demográfico de 1920 mostra que 69,7% da população economicamente ativa se dedicava à agricultura, 16,5% ao setor de serviços e 13,8% à industria. A violência e repressão contra trabalhadores eram cometidos pelo Estado a pedido dos industriais e fazendeiros, o presidente Washington Luís (1920-1924), defendia que as expressões sociais eram tratadas como “caso de polícia”, o governo estava interessado em proteger a agricultura cafeeira e a oligarquia.
Aos poucos a economia teve que ir se diversificando, pois as pressões do setor industrial ficaram cada vez mais acirradas e paralelamente ainda havia a mobilização e manifestação das camadas urbanas. Os conflitos entre as classes e regiões colocavam em risco o poder das oligarquias e a política do café com leite.
Diante da gravidade que envolvia a população (problemas urbanos, epidemias) e principalmente, da ameaça de países de que seus navios não atracariam no porto do Rio de Janeiro devido aos riscos da tripulação se contaminar com doenças, o governo implantou uma campanha de vacinação de caracter obrigatório para a população. O sanitarista Oswaldo Cruz foi indicado pelo presidente Rodrigues Alves como responsável pelo Departamento de Saúde Pública, tendo como desafio a melhoria nas condições sanitárias da cidade. Medidas que se fizeram presente na expulsão de moradores dos cortiços