Politicas Publicas para o semi arido
Maricélia de Oliveira Costa
Graduada em Geografia – UEPB
Especialista em Geografia e Território: Planejamento Urbano, Rural e Ambiental - UEPB
RESUMO
A região do semiárido, porpulamente conhecida por ser uma região fortemente marcada pela escassez de água. Após tentativas frustradas de medidas emergenciais de amenização dessa problemática, resolveu-se desmistificar a idéia de combate à seca como uma solução hábil e, enfim, reconhecer a riqueza e a necessidade de preservação de um ecossistema tão útil e diversificado como o semiárido. Deste modo, não se torna viável exportar soluções para o problema, e sim criá-las a partir do estudo de caso do ambiente onde serão aplicadas, para que sejam verdadeiramente viáveis. Sendo assim, o propósito seria não mais salvar o semi-árido, e sim conviver com ele, cultivá-lo.
Palavras-chave: Semi-árido; Preservação; Desertificação; Política Ambiental
1. INTRODUÇÃO
A trajetória histórica do Semi-Árido do Nordeste do Brasil, é marcada pela forte interferência do Estado, tem-se a seca como principal tema para as políticas públicas. Sendo que as políticas implantadas na região do Semi-Árido, não visam de imediato para o conhecimento do potencial da região. Recentemente, temos vários projetos apontados pelos governos para dinamizar a problemática da seca que tanto assola a população que vive nesse contexto geográfico.
Atribui-se a seca como determinante ambiental para a pobreza, a partir dessa visão, que muitas ações governamentais são instituídas como a distribuição de cestas básicas, abastecimento de água através de carros-pipas, etc, sendo essas ações insuficientes para solucionar a necessidade de água da população.
As ações emergências de combate à seca, assim apresentadas pelos gestores públicos, apenas atenua por um curto período de tempo a falta de água. Como também, nos mostra o compromisso dos governantes que priorizam os interesses