Impactos das políticas públicas na convivência com o SAB: Transformação com protagonismo dos envolvidos
Curso de Formação em Gestão Pública, Acesso à Água e Convivência com o Semiárido –FGP/SAN – ÁGUAS – CISTERNAS / 2011
Impactos das políticas públicas na convivência com o SAB: Transformação com protagonismo dos envolvidos
Trabalho apresentado pelos discentes Mark Luiz Magalhães Silva, Alidéia Oliveira Rodrigues e Suzane Ladeia da Silva, como conclusão do módulo I - Convivência com o Semiárido."
Brumado/Caetité – Bahia
Agosto de 2011.
Impactos das políticas públicas na convivência com o SAB: Transformação com protagonismo dos/as envolvidos/as
O Semiárido Brasileiro, região que ocupa parte significativa do território brasileiro, caracterizada por longos períodos de estiagem, mas também pela riqueza sócio-cultural e religiosa de seu povo e por sua resistência ao longo de séculos, traz consigo potencialidades historicamente ignoradas ou propositalmente deixadas de lado.O combate a seca sempre foi ponto de partida para as políticas emergenciais, em todos os níveis, como também, serviu para justificar a desigualdade social persistente até os dias de hoje.Paralelo a esta realidade,os oprimidos forjaram a sua sobrevivência seja através de lutas comunitárias, seja individualmente criando alternativas de convivência com a realidade.Fruto desta resistência e ao mesmo tempo, criatividade popular, começam a ser desenvolvidas na região, políticas públicas de convivência, as quais partem do pressuposto de uma região com potencialidades e não mais de uma região problema.
A região que abriga habitantes bem antes da chegada dos brancos tem características próprias, as quais não podem ser limitadas à sua vegetação e ao seu clima:Nas palavras de Roberto Malvezzi: "O Semiárido brasileiro não é apenas clima, vegetação, solo, sol, água. É povo, música, festa, arte, religião, política, história. É processo social. Não se pode compreendê-lo de um ângulo só. Traz consigo uma identidade cultural